GENTE-MUNDO (re)CRIAR A MEMÓRIA

GENTE-MUNDO estreia espetáculo na comunidade O QUE CONTA O TEMPO DO QUE SOMOS?
16 de julho | 15h | Teatro Amador de Sandim

 

O Som do Algodão e a Marulhada, Associação Cultural têm a alegria de convidar para a apresentação pública do espetáculo com a comunidade O QUE CONTA O TEMPO DO QUE SOMOS?, que terá lugar no dia 16 de julho, às 15h, no Teatro Amador de Sandim (TAS).

Esta criação, realizada a partir de um processo de recolha de memórias, histórias e músicas que caracterizam a identidade dos gaienses,  junta em palco jovens e seniores num espetáculo muito especial que combina teatro, música e dança e que se assume como o culminar do projeto artístico GENTE-MUNDO.

Paralelamente ao espetáculo em palco, o espaço do TAS acolherá também uma exposição/instalação intitulada GENTE-MUNDO: Os contadores do lugar. Este espaço combina trabalhos realizados durante as oficinas artísticas com utentes do Centro de Dia Nossa Senhora da Esperança, em Sandim, orientadas pela artista Angelina Nogueira, juntamente com obras da artista sonora Dulce Moreira, do videasta João Rei Lima e do fotógrafo Pedro Sardinha.

Esta mostra convida à imersão nas memórias materiais e imateriais das comunidades envolvidas, celebrando a identidade e a história coletiva através da exploração das narrativas e dos afetos partilhados durante a caminhada de criação.

Sobre o GENTE-MUNDO

O projeto artístico interventivo GENTE-MUNDO assume-se como um espaço transdisciplinar e intergeracional com foco na comunidade do município de Vila Nova de Gaia e na valorização do seu património histórico e afetivo. GENTE-MUNDO conta com o apoio do Fundo de Apoio à Recuperação Covid-19 – Associações Locais (FARC-AL) da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia.

Este projeto foca-se na criação de pontes intergeracionais, gerando novas oportunidades para a memória e para a valorização artística da população sénior.

Para mais informações e reservas marulhada.ac@gmail.com

O Som do Algodão

O Som do Algodão escreve-se no feminino. Duas mulheres, uma narradora e uma música, que exploram as potencialidades de dois corpos num único palco, encontrando novas formas de partilhar a arte, a plasticidade da palavra e a exploração sonora com bebés, crianças e famílias.

Criado em 2012, O Som do Algodão junta histórias e música, corpo e palavra. Gente grande e pequena para gestos que não têm idade. Trabalhamos as palavras, misturamos sons, música, intervimos com o corpo. Usamos as palavras sem meias medidas. Porque as palavras são para isso mesmo. E para abusar, de preferência.

Marulhada, Associação Cultural

A Marulhada, Associação Cultural, fundada a 21 de janeiro de 2016, tem desenvolvido um trabalho artístico contínuo focado essencialmente na performance, na palavra e na exploração sonora, assumindo-se como o ninho criativo que alberga O Som do Algodão. A Marulhada, AC integra ainda outros projetos paralelos nas áreas da performance poética, formação para crianças e adultos, formação contínua para professores e educadores e dança criativa Estrutura apoiada pela República Portuguesa – Ministério da Cultura.

Dulce Moreira

Dulce Moreira é membro fundador do coletivo O Som do Algodão. Especialista na arte de “multifazer”, alia atividades de música em contexto pré-escolar e hospitalar à musicoterapia, à psicopedagogia e à arte de ser mãe. N’ O Som do Algodão cozinha sonoridades com a palavra e com a performance teatral. Desenvolve ainda oficinas artística para o público infantil e sénior, assim como formação para adultos. Mestre em EducaçãoEspecial, preocupa-se em criar projetos educativos artísticos feitos a pensar na inclusão de todos no processo criativo.

Mariana Santos

Membro fundador do coletivo O Som do Algodão, desenvolve trabalho como atriz há mais de 18 anos, reunindo participações em dezenas de peças teatrais e projetos coletivos de companhias como o Entretanto Teatro ou o Serviço Educativo do Teatro do Bolhão. Nasceu em 1983, nunca usou chupeta. É narradora e come três peças de fruta por dia. Estudou jornalismo para aprender a escrever. Faz teatro para ler aquilo que nunca escreveu. Junta poemas e formas de bolo. Cozinha as palavras na panela de pressão que a vida lhe deu. No seio do projeto artístico O Som do Algodão é responsável pela dramaturgia e pela performance teatral, envolvendo palavra e música num conceito integrado. Desenvolve trabalho com o público adulto e infantojuvenil na área de aquisição de competências ao nível da expressão escrita e dramática.

CRÉDITOS FOTOGRÁFICOS: Alexandre Lourenço, Alexandre Rodrigues, Diogo Rola, Guilherme Costa Oliveira, inezcortezphotography, João Vasco, Nelson D’Aires, Paulo Pinto, Pedro Correia, Pedro Ferreira, Pedro Moreira, Rui Eduardo Botas, Sofia Rolo, Teresa Oliveira, Teresa Pacheco Miranda