GENTE-MUNDO :: Os Contadores do Lugar

GENTE-MUNDO regressa para dar novos lugares às memórias dos gaienses. Este projeto comunitário, que envolve idosos, crianças e jovens, utentes do centro de dia e do apoio domiciliário da Associação Mutualista Nossa Senhora da Esperança, inaugura a sua exposição/ instalação OS CONTADORES DO LUGAR no Centro de Dia Nossa Senhora da Esperança, em Sandim, no próximo dia 28 de novembro às 14h30.

O projeto de intervenção artística na comunidade de Vila Nova de Gaia regressa ao Centro de Dia Nossa Senhora da Esperança, em Sandim, para inaugurar a exposição/ instalação OS CONTADORES DO LUGAR.

Esta mostra, que irá estar patente até final de dezembro, combina os trabalhos realizados durante as oficinas artísticas com os utentes do centro de dia, orientadas pela artista Angelina Nogueira, juntamente com obras da artista sonora Dulce Moreira, do videasta João Rei Lima e do fotógrafo Pedro Sardinha. Um convite à imersão nas memórias materiais e imateriais das comunidades de Vila Nova de Gaia, celebrando a identidade e a história coletiva através da exploração das narrativas e dos afetos partilhados durante a caminhada de criação.

 

O QUE CONTA O TEMPO DO QUE SOMOS? volta ao palco

No próximo dia 28 de novembro, às 14h30, o Centro de Dia Nossa Senhora da Esperança espera a sua visita para a inauguração da exposição/ instalação OS CONTADORES DO LUGAR. Em destaque estará a apresentação de parte do espetáculo O QUE CONTA O TEMPO DO QUE SOMOS?, que se assume como o resultado em palco do trabalho de mais de nove meses a partir da reinterpretação das memórias da comunidade de Vila Nova de Gaia. De que matéria somos feitos? Quais as músicas que escolhemos cantar? O que podemos construir a partir do passado? O que arriscamos inventar para criar o futuro? A memória como espaço de encontro, como lugar de escuta.

GENTE-MUNDO assume-se como um projeto de desenvolvimento e de capacitação artística pensado para a comunidade sénior de Vila Nova de Gaia permitindo o trabalho em rede com instituições como o Jardim de Infância de Igreja, o Jardim de Infância de Gondesende e a Escola Básica de Igreja 1, em Sandim. O projeto inclui ainda o laboratório de exploração teatral TEATRÓNOMO. Este trabalho em rede estimula a intergeracionalidade e partilha de conhecimentos e saberes.

A exposição/ instalação OS CONTADORES DO LUGAR está aberta à visita de escolas, instituições particulares e público em geral até 31 de dezembro. 

Contacte-nos para efetuar a marcação da sua visita: marulhada.ac@gmail.com 

O Som do Algodão

O Som do Algodão escreve-se no feminino. Duas mulheres, uma narradora e uma música, que exploram as potencialidades de dois corpos num único palco, encontrando novas formas de partilhar a arte, a plasticidade da palavra e a exploração sonora com bebés, crianças e famílias.

Criado em 2012, O Som do Algodão junta histórias e música, corpo e palavra. Gente grande e pequena para gestos que não têm idade. Trabalhamos as palavras, misturamos sons, música, intervimos com o corpo. Usamos as palavras sem meias medidas. Porque as palavras são para isso mesmo. E para abusar, de preferência.

Marulhada, Associação Cultural

A Marulhada, Associação Cultural, fundada a 21 de janeiro de 2016, tem desenvolvido um trabalho artístico contínuo focado essencialmente na performance, na palavra e na exploração sonora, assumindo-se como o ninho criativo que alberga O Som do Algodão. A Marulhada, AC integra ainda outros projetos paralelos nas áreas da performance poética, formação para crianças e adultos, formação contínua para professores e educadores e dança criativa Estrutura apoiada pela República Portuguesa – Ministério da Cultura.

Dulce Moreira

Dulce Moreira é membro fundador do coletivo O Som do Algodão. Especialista na arte de “multifazer”, alia atividades de música em contexto pré-escolar e hospitalar à musicoterapia, à psicopedagogia e à arte de ser mãe. N’ O Som do Algodão cozinha sonoridades com a palavra e com a performance teatral. Desenvolve ainda oficinas artística para o público infantil e sénior, assim como formação para adultos. Mestre em EducaçãoEspecial, preocupa-se em criar projetos educativos artísticos feitos a pensar na inclusão de todos no processo criativo.

Mariana Santos

Membro fundador do coletivo O Som do Algodão, desenvolve trabalho como atriz há mais de 18 anos, reunindo participações em dezenas de peças teatrais e projetos coletivos de companhias como o Entretanto Teatro ou o Serviço Educativo do Teatro do Bolhão. Nasceu em 1983, nunca usou chupeta. É narradora e come três peças de fruta por dia. Estudou jornalismo para aprender a escrever. Faz teatro para ler aquilo que nunca escreveu. Junta poemas e formas de bolo. Cozinha as palavras na panela de pressão que a vida lhe deu. No seio do projeto artístico O Som do Algodão é responsável pela dramaturgia e pela performance teatral, envolvendo palavra e música num conceito integrado. Desenvolve trabalho com o público adulto e infantojuvenil na área de aquisição de competências ao nível da expressão escrita e dramática.

CRÉDITOS FOTOGRÁFICOS: Alexandre Lourenço, Alexandre Rodrigues, Diogo Rola, Guilherme Costa Oliveira, inezcortezphotography, João Vasco, Nelson D’Aires, Paulo Pinto, Pedro Correia, Pedro Ferreira, Pedro Moreira, Rui Eduardo Botas, Sofia Rolo, Teresa Oliveira, Teresa Pacheco Miranda