Monte Mar, Monte Mar

A memória feita matéria para habitar o palco.

Monte Mar, Monte Mar é um espaço de encontro para as histórias dos esposendenses. Este espetáculo surge do encontro de gerações, com um elenco que junta jovens e seniores do concelho para dar corpo à memória. O mar, a terra de cultivo, o vento que alimenta os moinhos, a serra e o eco de quem trabalhou a pedra, as lendas e a fé. O medo e as cantigas ao desafio.
As concertinas e a saudade do que já se foi. A vontade do que se constrói hoje a pensar no amanhã.
Monte Mar, Monte Mar é um percurso de memórias de Esposende desenhado por quem cá vive, a partir de recolhas realizadas junto dos participantes do projeto agirE CLDS 4G.
Um retrato do que fomos, uma parte do que somos e uma ideia do que podemos construir agora. Juntos. Inserido no projeto artístico interventivo MEMÓRIAFLEX, Monte Mar, Monte Mar é uma criação que cruza diferentes linguagens artísticas para valorizar o património cultural e afetivo de Esposende. Uma cartografia de afetos que parte das histórias de vida dos participantes do projeto agirE CLDS 4G para promover a ação artística como elemento de coesão na comunidade.

Local. Auditório Municipal de Esposende

ESTREIA para o público em geral: 9 de julho, 16h00

Sobre o MEMÓRIAFLEX

O projeto de intervenção artística na comunidade MEMÓRIAFLEX assume-se como um espaço transdisciplinar que, nos últimos meses, envolveu ativamente a comunidade sénior e os jovens do município de Esposende.
Inserido no Eixo 2, Atividade 11 e Eixo 3, Atividade 13, promovido pelo projeto agirE CLDS 4G dinamizado pela entidade coordenadora Esposende Solidário em parceria com a ACICE, o MEMÓRIAFLEX permitiu o cruzamento de várias linguagens artísticas – teatro e performance, música e exploração sonora – com a potencialidade das narrativas visuais e do video mapping. MEMÓRIAFLEX abre portas à valorização do património afetivo e dos processos de memória e à partilha intergeracional.
Ficha técnica .
Direção artística . Dulce Moreira e Mariana Santos
Dramaturgia . Mariana Santos, a partir da recolha de memórias dos participantes do MEMÓRIAFLEX
Direção musical . Dulce Moreira
Direção multimédia e video mapping . Pedro Correia com o projeto Hipocampo
Registo e pesquisa etnográfica Ana Clément
Cenografia e Figurinos . Angelina Nogueira com participantes do Atelier para o Desenvolvimento Integral da Pessoa, Eixo 4, atividade 15 do projeto agirE CLDS 4G
Intérpretes . Amélia Torres, Ana Torre, Carolina Caseiro, Emília Penteado, Fernando Faria, Gaëlle Carvalho, Joaquim Abreu, Laurinda Silva,  Mariana Santos, Martinho Cruzeiro, Rafael Fernandes, Rita Martins, Rodrigo Salgueiro e Rui Azevedo
Música ao vivo . Ana Clément, Bruno Patrão, Dulce Moreira,  Joana Areia e Lúcia Barros
Equipa Multimédia . Ana Silva, Catarina Silva, Daniel Sá, Daniel Silva, Francisca Pinho e Helena Loureiro

Atelier para o Desenvolvimento Integral da Pessoa do projeto agirE CLDS 4G. Ana Ledo, António Pereira, Clara Magalhães, Emília Flores, Heidi Carvalho, Isaura Gonçalves, João Abreu, João Novo, Liliana Campos, Lurdes Abreu, Luzia Ribeiro, Manuela Quintas, Mário Ferreira, Noémia Costa, Odete Augusta e Trindade Martins
Fotografia. Marco Ricca e Luísa Freixo
Documentário . Rúben Marques
Desenho de Luz . Paulo Brites
Design gráfico . Miguel Santos
Assessoria de Comunicação . Gina Ávila Macedo
Produção . Marulhada, Associação Cultural e Nuvem Voadora
Entidade Coordenadora . Projeto agirE CLDS 4G, dinamizado pela Esposende Solidário, cofinanciado pelo POISE Portugal 2020 e União Europeia, através do Fundo Social Europeu
Equipa técnica do projeto agirE CLDS 4G . Sara Ferreira (Coordenadora) e Gaëlle Carvalho (Psicóloga)
Entidade Promotora . Câmara Municipal de Esposende
Apoio logístico . Esposende 2000, Centro Social da Juventude de Mar, Escola Secundária Henrique Medina, IPSSs do Concelho de Esposende, Junta de Freguesia de Vila Chã, Junta de Freguesia da União de Freguesias
de Esposende, Marinhas e Gandra
Território . U.F. Belinho e Mar, U.F. Esposende, Marinhas e Gandra, U. F.
Apúlia e Fão

O Som do Algodão

O Som do Algodão escreve-se no feminino. Duas mulheres, uma narradora e uma música, que exploram as potencialidades de dois corpos num único palco, encontrando novas formas de partilhar a arte, a plasticidade da palavra e a exploração sonora com bebés, crianças e famílias.

Criado em 2012, O Som do Algodão junta histórias e música, corpo e palavra. Gente grande e pequena para gestos que não têm idade. Trabalhamos as palavras, misturamos sons, música, intervimos com o corpo. Usamos as palavras sem meias medidas. Porque as palavras são para isso mesmo. E para abusar, de preferência.

Marulhada, Associação Cultural

A Marulhada, Associação Cultural, fundada a 21 de janeiro de 2016, tem desenvolvido um trabalho artístico contínuo focado essencialmente na performance, na palavra e na exploração sonora, assumindo-se como o ninho criativo que alberga O Som do Algodão. A Marulhada, AC integra ainda outros projetos paralelos nas áreas da performance poética, formação para crianças e adultos, formação contínua para professores e educadores e dança criativa Estrutura apoiada pela República Portuguesa – Ministério da Cultura.

Dulce Moreira

Dulce Moreira é membro fundador do coletivo O Som do Algodão. Especialista na arte de “multifazer”, alia atividades de música em contexto pré-escolar e hospitalar à musicoterapia, à psicopedagogia e à arte de ser mãe. N’ O Som do Algodão cozinha sonoridades com a palavra e com a performance teatral. Desenvolve ainda oficinas artística para o público infantil e sénior, assim como formação para adultos. Mestre em EducaçãoEspecial, preocupa-se em criar projetos educativos artísticos feitos a pensar na inclusão de todos no processo criativo.

Mariana Santos

Membro fundador do coletivo O Som do Algodão, desenvolve trabalho como atriz há mais de 18 anos, reunindo participações em dezenas de peças teatrais e projetos coletivos de companhias como o Entretanto Teatro ou o Serviço Educativo do Teatro do Bolhão. Nasceu em 1983, nunca usou chupeta. É narradora e come três peças de fruta por dia. Estudou jornalismo para aprender a escrever. Faz teatro para ler aquilo que nunca escreveu. Junta poemas e formas de bolo. Cozinha as palavras na panela de pressão que a vida lhe deu. No seio do projeto artístico O Som do Algodão é responsável pela dramaturgia e pela performance teatral, envolvendo palavra e música num conceito integrado. Desenvolve trabalho com o público adulto e infantojuvenil na área de aquisição de competências ao nível da expressão escrita e dramática.

CRÉDITOS FOTOGRÁFICOS: Alexandre Lourenço, Alexandre Rodrigues, Diogo Rola, Guilherme Costa Oliveira, inezcortezphotography, João Vasco, Nelson D’Aires, Paulo Pinto, Pedro Correia, Pedro Ferreira, Pedro Moreira, Rui Eduardo Botas, Sofia Rolo, Teresa Oliveira, Teresa Pacheco Miranda